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são dias e revelações, vontades e clarões.
e depois recomeça, e ninguem repara, nem sente o que sinto e só vejo pedaços, pedaços que não param de cair entre mim e ti. entre nós. mas tu não te importas, nem tu nem ninguem, nem se pensa no que se querer nem no que é preciso, mas não se pode mesmo parar, nunca mesmo. mas preocupa-me o facto de não ter força para continuar, podias simplesmente voltar, e recuperar o sorriso que tanto faz mostrar o que há em mim. é pena pois agora já não existe o nós. sou eu, eu e eu. <3


já não sinto necessidade de te impressionar, nem de te parecer diferente daquilo que tu pensas. pois nao me amas, e eu já sinto isso, e apesar de tudo já sinto que não és o meu amor profundo, já nem existe aquele arrepio do teu olhar, muito menos a vontade de lembrar todos os nossos luares.
tudo porque já estás a ficar para trás, e apesar de tudo seremos sempre nós, eu tua e tu meu <3

já não consigo mais escrever, nem soltar o que sinto, até porque acho que já não quero saber o que sinto. só me apetece soltar os pensamentos, sentir o sabor suave da canela, e o leve cheiro que ficou da chuva e do teu olhar. tenho mesmo vontade de falar, falar, falar e de olhar o nosso mundo azul. imaginar o oceano, eu e tu, e uma multidão. perder-me de ti, mas sentir-te sempre comigo. é tão estranho quer sentir e ao mesmo tempo nao sentir. é estranho mas reconfortante, tal como o final de um livro, a satisfação de uma etapa finalizada. são tudo sabores da vida, sabores que não recebem nem um pouco de valor, valor que nos deveriamos dar, os outros nao sentem esses sabores. eu sinto e vou os manter, e nunca os vou deixar de saborear.

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